segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Com apoio da população, educadores promovem nesta terça protesto contra a prefeitura de Brasnorte

IMAGEM: Arquivo
O fato do Município não ter pagado o piso nacional dos professores a partir de julho como havia sido acordado, gerou revolta na categoria

POR DORJIVAL SILVA

Profissionais da educação do município de Brasnorte realizam manifesto na manhã desta terça-feira 25, em protesto pelo descumprimento do pagamento do piso salarial nacional da categoria pelo executivo municipal. Agendado para as 7h30, em frente ao Sindicato dos Servidores Públicos, o evento conta com apoio da Federação Estadual dos Servidores Públicos Municipais de Mato Grosso e da Central dos Sindicatos Brasileiros.

 Conforme Daniel Ferreira Júnior, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Brasnorte, o movimento espera contar também com apoio de outros sindicatos, entidades diversas, comerciantes, pais, alunos, população em geral. “Nossa convocação para esse manifesto se estende a todas as pessoas do município, visto que direta e indiretamente, pelo fato de o executivo não ter honrado o compromisso assumido com os educadores, todos saem perdendo. Perdem os professores, perdem as famílias e perdem os comerciantes com a diminuição da circulação de capital na cidade.

Para o líder sindical, o que motiva os profissionais da educação municipal a fazerem esse enfrentamento contra o poder executivo é o fato dele não ter pagado, conforme havia sido combinado e até mesmo amparado em Lei federal (11.738/2008) e municipal (059/2014), o piso salarial nacional da categoria a partir de julho passado.  

A negativa por parte da prefeitura causou revolta nos educadores a ponte de realizarem uma assembleia geral extraordinária na última quinta-feira 20, no plenário da Câmara de Vereadores. Na oportunidade, por unanimidade eles aprovaram o manifesto desta terça-feira e outras ações na esfera jurídica contra o Município.

Para o presidente Daniel Ferreira Júnior, não há como aceitar que o Município de Brasnorte esteja sem recursos para pagamento do que fora acertado com os educadores em 2014. “Se não há recursos, como falsamente se propaga, o executivo poderia ter solicitado a complementação para pagamento dos salários junto ao governo federal, como há previsão na própria lei federal que criou o piso nacional. Temos certeza que recursos existem como apontam estudos realizados pelo Diese. E por que o executivo insiste em não querer pagar o que lhe é devido e da forma como manda a Lei”, questionou. 

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