domingo, 1 de março de 2015

Sindicalista Daniel Ferreira participa de importantes eventos na capital do Brasil

Daniel Ferreira (ao centro) com o ministro do Trabalho Manoel Alves

Daniel Ferreira com o vice-presidente da República Michel Temer

Viagem aferição da CSB CENTRAL SINDICAL DO BRASIL, com isso agora toda mudança que o governo federal for fazer, a nossa central terá voz e voto nas discussões, Também  aprovação da 151 OIT ( organização internacional do trabalho), com isso não teremos mais uma lei especifica para nos servidores públicos, Agora começamos uma nova  luta para 30 horas já para a Saúde no Brasil.   

CSB e FESSPMEMT apoiam Greve do SISPMUR e rechaçam postura de Prefeito

Os servidores públicos municipais de Rondonópolis continuam em greve e sem previsão para o fim do movimento grevista. Com o apoio do sindicato da categoria, o SISPMUR, os trabalhadores que abrangem 70% da categoria que totaliza cerca de 2.300 profissionais, lutam por melhores condições de trabalho e o Plano de Cargos, Carreiras e Salários - PCCS que, de acordo com a assessoria de imprensa da entidade sindical é um anseio antigo dos servidores, porém, cercado de promessas não cumpridas pelo prefeito Percival Muniz há pelo menos dois anos. Conforme o assessor Oséias Freitas, o que vem causando mais revolta neste contexto são os ataques do chefe maior do executivo municipal na mídia local, ao gestor sindical Rubens de Oliveira Paulo, que gere o Sispmur. O presidente da Federação dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso - FESSPME/MT, Nedilson Maciel, falou também em nome da Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB, que a representa, e criticou a postura do prefeito de Rondonópolis.
 
FESSPME/MT
Arbitrariedade - "Trata-se de um ataque moral ao Sindicato Municipal dos Servidores Públicos de Rondonópolis – SISPMUR e um ‘confrontamento’ entre o prefeito de Rondonópolis e o presidente do sindicato." A definição é de Nedilson Maciel, acrescentando que o  gestor do executivo municipal "tem se utilizado da mídia televisiva, impressa e digital da cidade para tentar atingir a autoestima, integridade e cercear o direito dos servidores de Rondonópolis de se manifestarem contra o autoritarismo do prefeito, que tem inserido matérias extremamente contra o presidente sindical e não exatamente a categoria;  até porque, se derrubar o presidente derruba também o movimento. Esperamos que a justiça e autoridades locais intervenham nesta arbitrariedade com intuito de intimidar os servidores", protestou o presidente da Federação dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso - FESSPME/MT, Nedilson Maciel, enquanto representante também da CSB.

Limite - Nedilson Maciel acredita que, se a greve for julgada ilegal o movimento cria certa fragilidade no processo, mas que a real  ilegalidade está no cerceamento do direito dos servidores. "Quando o ele - Percival Muniz - vai aos meios de comunicação mostra que ataca não a categoria e sim o presidente, pois a manifestação parte dele; mas focar o ataque nele - Rubens - é complicado, e exigimos que o prefeito tenha limite em suas ações neste sentido", complementou. 

TCE/MT - O presidente da FESSPME/MT se posicionou solidário aos servidores públicos, no sentido de direito de reivindicar melhores condições de trabalho e salários junto às bases de trabalho e de quadro funcional. Para Nedilson Maciel a categoria busca apenas garantir um direito de acordo já feito com os servidores, a implantação do PCCS, que o SISPMUR está lutando para que seja implantado, uma determinação do Tribunal de Contas do Estado – TCE -, o que a seu ver o gestor pode incorrer em improbidade administrativa. "Esperamos que essa semana ele reveja sua arbitrariedade e tenha mais respeito com a categoria. Não cabe atacar politicamente o gestor sindical até mesmo expondo conversas de facebook, etc, pois isto não é legal e se trata de uma ação coletiva, concluiu. O que queremos é que haja um direito de representação, pois é um direito deles reivindicarem", concluiu.

ASCOM/SISPMUR

Zera PCCS - De acordo com o assessor de imprensa do SISPMUR, Oséias Freitas, a pauta de reivindicações é extensa, dentre elas, a implantação do PCCS, uma espera que já perdura pelo menos dois anos, desde um acordo feito ainda em período eleitoral de reposição salarial de 19%, não para todos os servidores, mas para aqueles que ganham menos que um salário mínimo.  Além disso, a incorporação de rendimentos no salário base, a exemplo de servidor com salário base de R$ 2.500,00 (fiscal de tributos, etc), mas ao final recebe R$ 10 a 12 mil por conta da produtividade ou contribuição laboral. Freitas explica que a proposta do executivo é de suspender a greve, suprimir estes rendimentos e mandar o PCCS para a Câmara Municipal em 30 dias. Para a gestão do SISPMUR, o ideal e implantar a incorporação destes benefícios em ganhos, "zerar" o PCCS e confeccionar um novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários. 


2ª Greve - Oséias acrescenta que parte da Câmara Municipal concorda com essa proposta. Para ele, "o prefeito não tem mais crédito para a suspensão da greve, uma vez que em maio de 2014 os servidores receberam a mesma proposição no período de outra greve que durou cerca de duas semanas, mas deste então o PCCS nunca se concretizou. "Foram pagos mais de 80 mil reais para o IFMT fazer um estudo há dois anos, para a inserção do que seria melhor ao PCCS, e após seis meses de trabalho o plano foi ignorado porque ao serem entregues as tabelas de carreiras e salários o prefeito entendeu que os valores não correspondiam à realidade. Ele está transferindo a responsabilidade para a Câmara e o sindicato em vez de resolver os problemas da cidade. 


Fortelecido - Para o assessor a proposta do executivo tira toda a possibilidade de crescimento profissional dos servidores, pois avalia que sem o PCCS não ja como evoluir.  Ele reitera que "o Sispmur tem sido vítima de ataques em sites de grande acesso e ligados à prefeitura, em que está se plantando notícias - ‘fofocas’ - de toda forma". Oséias assegura que o SISPMUR não compartilha desta forma de comunicação, com uso da máquina pública para tais afrontas e, que apesar disto, o movimento grevista se mantém fortalecido, já que a greve abrange 70% da categoria. "Foi o próprio servidor quem pediu a greve, porque apesar de o sindicato ter votado em dezembro pela prorrogação do Indicativo de Greve para 30 dias, que a adiaria para o fim de fevereiro, em 27 de janeiro os servidores decidiram parar de imediato", finalizou.


CSB/SINTAP/MT – “A Central dos Sindicatos Brasileiros se põe sempre presente nas lutas dos sindicatos municipais que fazem parte da FESSPME/MT, buscando não só o CCS, como também melhores condições de trabalho aos servidores, e essencialmente a revitalização do sindicalismo na base. Em se tratando do SISPMUR, na pessoa do presidente Rubens Paulo, que apesar da greve, enquanto ferramenta de última instância face à negligência das autoridades a que competem as decisões a bem dos servidores, em verdade prima e preferiria o diálogo com prefeito de Rondonópolis; contudo, o mesmo vem desrespeitando os acordos feitos com a categoria, e ainda, se utilizando da mídia para agredir muito mais o gestor sindical que o próprio sindicato que este gere. E, nós da CSB e a Federação rechaçamos a forma como o prefeito Percival Muniz vem tratando seu servidor, porque este é o patrimônio principal de um município, por dar sustentabilidade de todas as ações de seu chefe maior do executivo; portanto,  nada mais justo que tratá-lo com o devido valor e preservá-lo, respondendo com a valorização à altura de sua essência, principalmente quanto aos direitos destes trabalhadores. Queremos aqui deixar um apelo ao prefeito Percival Muniz, clamando para que ele se sensibilize com as reivindicações da categoria, sentando para discutir a respeito, e muito mais que isto, cumprindo com o seja acordado; e se preciso for estaremos juntos nesta negociação para que ela aconteça da forma mais breve possível,  pois, apesar de reconhecer a necessidade de uma greve em certos momentos para cada segmento, sabemos também que, quem mais perde isto são os cidadãos, neste caso, os rondonopolitanos, que se utilizam dos serviços da administração municipal. A Central está sempre à disposição, uma vez que objetiva tão somente somar nos interesses das classes trabalhadoras de todo o país”, finalizou a vice-presidente nacional da CSB,  e presidente do SINTAP/MT,  Diany Dias.