IMAGEM: Arquivo
O fato do Município não ter
pagado o piso nacional dos professores a partir de julho como havia sido
acordado, gerou revolta na categoria
POR DORJIVAL SILVA
Profissionais da educação do município de Brasnorte realizam manifesto
na manhã desta terça-feira 25, em protesto pelo descumprimento do pagamento do
piso salarial nacional da categoria pelo executivo municipal. Agendado para as
7h30, em frente ao Sindicato dos Servidores Públicos, o evento conta com apoio
da Federação Estadual dos Servidores Públicos Municipais de Mato Grosso e da
Central dos Sindicatos Brasileiros.
Conforme Daniel Ferreira
Júnior, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de
Brasnorte, o movimento espera contar também com apoio de outros sindicatos,
entidades diversas, comerciantes, pais, alunos, população em geral. “Nossa
convocação para esse manifesto se estende a todas as pessoas do município,
visto que direta e indiretamente, pelo fato de o executivo não ter honrado o
compromisso assumido com os educadores, todos saem perdendo. Perdem os
professores, perdem as famílias e perdem os comerciantes com a diminuição da
circulação de capital na cidade.
Para o líder sindical, o que motiva os profissionais da educação
municipal a fazerem esse enfrentamento contra o poder executivo é o fato dele
não ter pagado, conforme havia sido combinado e até mesmo amparado em Lei
federal (11.738/2008) e municipal (059/2014), o piso salarial nacional da categoria a partir de julho
passado.
A negativa por parte da prefeitura causou revolta nos educadores a
ponte de realizarem uma assembleia geral extraordinária na última quinta-feira
20, no plenário da Câmara de Vereadores. Na oportunidade, por unanimidade eles aprovaram
o manifesto desta terça-feira e outras ações na esfera jurídica contra o Município.
Para o presidente Daniel Ferreira Júnior, não há como aceitar que
o Município de Brasnorte esteja sem recursos para pagamento do que fora
acertado com os educadores em 2014. “Se não há recursos, como falsamente se
propaga, o executivo poderia ter solicitado a complementação para pagamento dos
salários junto ao governo federal, como há previsão na própria lei federal que
criou o piso nacional. Temos certeza que recursos existem como apontam estudos
realizados pelo Diese. E por que o executivo insiste em não querer pagar o que
lhe é devido e da forma como manda a Lei”, questionou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário